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sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Devaneios de 2011

Parece que foi ontem que viramos o ano e partimos para 2011. Festas, champagne, família reunida. Sim, é quase inacreditável.. mas falta apenas alguns dias para 31.12.2011.
O que falar então, de 2011? Um ano de transformações econômicas e climáticas ao redor do mundo. Euro mergulhado na crise. Endividamento elevado dos EUA que não conseguem retomar a prosperidade. O Rio de Janeiro, traficante Nem, Rocinha pacificada e toda aquela coisa. Manifestações de jovens, debate onde os ideais políticos como Fascimo, Comunismo, Democracia vieram à tona. Mas, algumas coisas continuaram iguais… A seleção brasileira, os estádios para a Copa, a corrupção etc, etc e etc.
Bom.. 2011 foi sem dúvida um ano de mudanças para mim também. Entrei na Faculdade. Aquela coisa de calouro, euforia, como vai ser, amizades, a profissão que escolhi. Com o tempo a euforia de calouro foi passando, a pilha de trabalhos e provas pra fazer aumentando absurdamente. Momentos mútuos de desespero, de ódio um pelo outro dentro da sala de aula, de desencanto com prefessores e/ou disciplinas, indubitavelmente coisas desse tipo aconteceram sim, mas, as coisas foram ficando mais claras, mais fáceis. Na verdade, você começa a se habituar ao seu novo habitat. E você começa a perceber que todas as coisas 'difíceis' que aconteceram com você no decorrer do ano, fazem parte do seu crescimento pessoal e profissional.
Agora chega de blablablá, né? Ainda temos alguns dias para concluir os nossos projetos e desejos desse nesse ano, portanto, ainda dá tempo! Vai começar a época das festas, seja com os amigos, familiares, colegas de trabalhos, etc. Comemore as suas conquistas, não chore as derrotas (reflita e aprenda com elas) e divirta-se!
Um novo ano está chegando! Você terá 365 dias para colocar em prática o que você quiser e realizar os seus sonhos. E, enquanto 2012 não chega, comece a planejar as suas ações e faça um pensamento bem positivo para tudo dar certo.
Ah, e claro.. esse foi o texto mais clichê do ano. haha :)

Boas Festas. E que venha 2012.





sábado, 24 de setembro de 2011

Quem é que não passa por "fases"?


Às vezes eu me canso das pessoas em geral. Você também?
Não sei se é bem isso que eu quero dizer. Tbm não sei ao certo se é bem isso que acontece: se realmente me canso das pessoas, ou se canso de mim mesma e consequentemente me canso delas. 
Às vezes, eu desligo o celular, não atendo telefonemas, não vou até a porta quando me chamam, fico calada, não quero ouvir ninguém reclamando no "pé do meu ouvindo", quero curtir minha chatice sem ninguém ao meu redor. Sei que todo mundo, ou quase todo mundo, tem um momento de querer ficar sozinho. Isso significa “cansar das pessoas”? No geral, eu estou sempre disposta a escutar e ajudar todos, sempre que possível. Mas, de uma hora pra outra, simplesmente, me canso. Se uma amiga liga num momento desse, eu morro de vontade de falar “Olha, liga outra hora, hoje não tô a fim de ouvir nada, beleza? Tchau”. Quando me dou conta do que acabei de imaginar, vem o sentimento de culpa, que é super natural. Tem dias, que minha mãe fala, fala, fala e tudo que vem em mente é “Pára tudo, cansei disso, me deixa”. O correto seria não pensar, mas eu nem sempre sou correta, e penso (falo, algumas vezes). É claro que eu amo meus amigos e obviamente amo minha mãe. Poderia nem estar falando todas essas bobagens, porém, me sinto tão melhor podendo esclarecer o motivo de às vezes eu estar tão abusada de tudo e de todos. Mais uma vez eu digo... Não sei se “cansar” é a palavra certa pra o que eu quero dizer, não sei se é normal cansar de pessoas que se  gosta, que se adora. Não vou comparar tudo isso com “é como se cansasse do seu jogo preferido” ou “é como se enjoasse da sua comida favorita”, não quero, e não vou “coisificar” as pessoas, não é justo, eu tenho sentimentos, muitos até. E ainda bem que o que sinto por elas, - as pessoas - é bem maior que toda essa maluquice da minha cabeça. Talvez isso seja apenas uma das muitas fases que eu constantemente passo. Eu, você, todos nós. Ou talvez, como disse um amigo meu, isso seja só eu refletindo sobre mim mesma. Auto-conhecimento. :)




sábado, 10 de setembro de 2011

O Filme


Enquanto as pessoas passam milhares de vezes com seus óculos estúpidos e seus objetivos. Toda aquela coisa. Fumaça, semáforos, parques, poeira, enxaqueca, pessoas..
Eu, sem os meus óculos estúpidos e com um imenso e pesado ponto de interrogação espetado na cabeça, tentando fugir de uma rotina sem escapatória, que me segue até nas próprias fugas da rotina. A vida segue incontrolável, e tudo que se pode fazer é observar atônito as coisas acontecendo em fast-foward. O tempo passa rápido, os dias se arrastam. O filme em loop, repete e repete, cada vez mais rápido e cada vez com menos sentido. No final das contas não sabemos mais quem é o protagonista, onde fica o final feliz, e onde estão os ganchos do roteiro. O filme gasto girando numa rotação maior para dar o tom cômico, a trilha sonora arranhada chiando o tempo todo, e de repente tudo volta num rewind. E reparo que não.. não existe nenhuma diferença entre quem é protagonista e coadjuvante nesse filme, nesse longa, ou curta, nunca se sabe.
Penso no que dizer, no que não dizer, que passo dar, para onde ir, onde sentar, se devo ir, se devo ficar, inssistir, desistir, ligar. Desligar. Tanto faz.
As coisas acontecem idependentemente de você. Sempre aconteceram, bem antes de estarmos aqui. Você se pergunta quem é o protagonista. Onde fica o final feliz. Quando começa, quando termina... e você se acostuma a observar atônito as coisas acontecendo em fast-foward.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

O Pleonasmo despercebido.

Pra começo de conversa, vamos à definição:
"Pleonasmo: Pleonasmo pode ser tanto uma figura de linguagem quanto um vício de linguagem. O pleonasmo é uma redundância (proposital ou não) numa expressão, enfatizando-a." Wikipedia.com

Creio que todos já se depararam com a frase: "Necessário experiência anterior". Afinal, é comum quando se está à procura de emprego ou coisa do tipo. E o que há de errado nesta simples frase, tão usada, principalmente no meio profissional? Nada?.. Engano ! 
"Experiência anterior", baita redundância. Toda experiência é anterior. Assim como todo elo é de ligação, todo habitat é natural, todo amigo é pessoal. O Pleonasmo, como excesso de sobremesa, enjoa.
Nós brincamos com alguns pra lá de conhecidos: Subir para cima, descer para baixo, entrar para dentro, sair para fora. Mas existem os engenhosos, que passam despercebidos. Nós, ingênuos, caímos na armadilha.
Dizemos sem perceber: manter o mesmo, ainda continua, ganhar de grátis. Ora, se mantemos, só pode ser o mesmo. Se não for manter, não é. Pode ser mudar, trocar, substituir. Ainda continua? As duas palavras falam de continuidade. Melhor ficar com uma ou com outra (Ele continua doente/ Ele ainda está doente); Granhar de grátis? só pode.
Há pleonasmos tão familiares que parecem gente boa, que nada mais faz que cumprir a obrigação. Mas é bom ficar atento e não cair na deles.
Olho vivo. Todo general é do exército. Todo Almirante? da marinha. Todo país? do mundo. Toda viúva, do pobre falecido.
Só existem estrelas no céu. Sorriso, nos lábios. Goteira, no teto. Planos ou projetos, para o futuro.. para onde mais seria, minha gente ?! (essa é clássica!)
Criar? só pode ser algo novo. Detalhes? Ora, são sempre pequenos, caro amigo Roberto Carlos (haha). Encarar? só de frente. Calar? só a boca.
As palavras são a ferramenta do Jornalista, e de todos os profissionais que lidam com a linguagem, não cair nessas armadilhas, significa dominar o idioma, o nosso idioma. Mas, pior ainda que o pobre do Pleonasmo inocente e que passa despercebido sem grandes alardes, é a praga do gerúndio, que chegou tímido e foi ganhando espaço. Falarei disso uma outra hora, em um outro post, talvez o próximo! Até breve. :)
Porque todo barulho, é sonoro ! \o

domingo, 21 de agosto de 2011

Perder o Foco

É normal para quem escreve bastante, não gostar de algo que esteja escrevendo ou então ficar preso em meio aos próprios argumentos, em um nó tão grande que o texto não vai para frente.
Foi assim com o primeiro texto que estava escrevendo para o blog hoje, comecei normalmente, baseado em uma coisa que já estava na minha cabeça há alguns dias, mas quando cheguei no terceiro parágrafo entrei em um buraco negro sem solução. O texto era até simples, sobre televisão, mas acabei entrando em um confronto de argumentos comigo mesma. Fiquei por alguns bons momentos dialogando internamente e tentando ver qual ponto de vista interno era mais predominante. Não cheguei em nenhuma conclusão, por enquanto, mas não me dei por vencida e certamente vou escrever num futuro próximo sobre o que eu comecei a rascunhar.
Deixei de lado este texto e comecei outro, um pouco mais leve, sobre coisas que acontecem aqui na internet e no nosso dia a dia. Fui escrevendo, meio que no calor das ideias, mas ao ler o texto quase pronto vi que perdi completamente o foco.
Perder o foco é algo comum também, mas que não gosto. Em alguns casos é interessante o embaçamento da proposta inicial já que a cegueira momentânea pode nos levar em locais que provavelmente não estivessemos propícios a conhecer. Mas em outros casos irritam quem escreve e quem lê, já que pode ficar uma sensação no leitor de que foi enganado, ele esperava uma coisa e no final teve outra.
Acho que não perdi o foco ao falar sobre o foco. Agora vem um exercício comum de deixar os textos em um forno, o forno dos rascunhos. Vai ficar lá por um tempo e no momento adequado eu vou lá, tiro do forno e sirvo, só espero não tirar antes do tempo e servir cru ou pior.. deixar queimar e ter que jogar no lixo.
Essa minha frustrante perda de foco agora, talvez seja um sinal que de que é preciso colocar o pé no freio de vez em quando, tirar um tempo para "desligar e relaxar" corpo e mente. Criar horários na agenda sempre que possível para 'não fazer nada', assistir a filmes, passar mais tempo com os amigos, jogar conversa fora e esquecer, por um minuto que seja, esse ritmo de vida que pode enlouquecer qualquer um, essa vida moderna que tanto gostamos, onde estamos sempre querendo tudo, e em uma eterna busca por objetivos.
Enfim, talvez perder o foco também seja necessário, e que os gurus dos negócios não nos escutem.




terça-feira, 26 de julho de 2011

A Literatura e sua Popularidade repentina.

Percebemos claramente o quanto as redes sociais popularizaram os escritores nos últimos tempos. Nunca a literatura foi tão querida e amada. Clarice Lispector, por exemplo, no passado arrancava arrepios nos estudantes que eram obrigados a estudar sua obra na escola, hoje são as suas famosas frases que causam alvoroço e são motivos de muitos comentários e reproduções no mundo virtual.

Faz mais de 30 anos que a autora morreu, mas mesmo assim, sua obra é estudada como Literatura Contemporânea e assim também é considerada, sendo os seus livros classificados como romance moderno.

Talvez seja pelo seu olhar intuitivo em relação ao universo feminino que Clarice Lispector hoje é popular entre as mulheres; elas sempre ocuparam um lugar de destaque nas páginas da autora.
Hoje existem muitos equívocos sobre as autorias dela, talvez por ainda não ser de domínio público. Os livros de Clarice não podem ser digitalizados sem autorização, tampouco disponibilizados de forma gratuita e nem as editoras conseguem comercializá-los a preços mais acessíveis; isso poderá ocorrer somente depois dos 50 anos de falecimento da autora.
Já que sabemos o quão escassas são as nossas bibliotecas públicas, infelizmente – e baseiam-se em fontes não muito confiáveis para creditar e divulgar textos sendo dessa autora.

Vejamos um exemplo: há sites que creditam à Clarice a seguinte frase: “Você pode até me empurrar de um penhasco e eu vou dizer: e daí, eu adoro voar!”. Esse estilo da frase não se enquadra com o de Lispector; nossa querida autora é dona de uma literatura mais intimista, simbólica e introspectiva, o que nada tem a ver com a expressão acima citada. Há fontes na internet que declaram que essa frase foi dita pela atriz Bruna Lombardi, outros dizem ser de Kathlen Heloise Pfiffer. Então, como saber ao certo? A resposta é simples: não há como saber, pois não encontramos referências bibliográficas que comprovem a autenticidade da frase sendo de autora X ou Y. 

A internet é um espaço livre, e pelo menos em nossa realidade, os direitos autorais nunca foram devidamente respeitados na web.
Por mais que se confie em uma página virtual, nada se compara com a veracidade de um livro, devidamente publicado, catalogado e registrado.
Essa expressão é só uma de tantas que a todo tempo são divulgadas na rede mundial de computadores, através de ferramentas como e-mail, twitter, Orkut e facebook. A internet, que poderia ser uma verdadeira aliada na disseminação da literatura, hoje se tornou uma grande vilã, espalhando inverdades e deboches referentes à obra de escritores geniais.

Mas bem sabemos que a internet é atualizada pelas pessoas, a maioria delas são pessoas de bem, que não veem maldade alguma em repassar aquele e-mail com um texto bonito assinado por Clarice Lispector, ou então em retwittar aquela frase legal também creditada à autora; por isso, caso você seja fã das frases e textos que circulam na web como sendo de Lispector, a dica é a seguinte: duvide sempre de tudo o que ler; e pesquise, questione, conheça as obras e procure referências, antes de divulgar e disseminar falsos textos pela internet; quem agradece não sou eu, - uma apaixonada admiradora da obra dessa mulher -, mas sim o legado de Clarice, que de maneira alguma merece ser vulgarizado e desrespeitado, mais ainda do que já está sendo.

domingo, 3 de julho de 2011

A semana dos Hackers.

Hoje deixo as crônicas de lado e parto para um assunto polêmico. Um pouco atrasada para discorrer sobre o assunto, mas só agora possuo um ponto de vista opinativo e analítico para poder expor aqui. Então, vamos lá:

22/06 - Os sites .gov da Presidência, Portal Brasil e Receita Federal saíram do ar após ataques. À tarde, o site da Petrobras foi alvo de ataque. O LulzSec-Brazil assumiu a autoria de ambos.
23/06 - Páginas do Senado e da Presidência foram derrubados. O site do Ministério do Esporte foi desativado após o LulzSec-Brazil se gabar no Twitter de ter roubado dados dali. O Ministério negou o roubo.
24/06 - Na madrugada, o grupo Fail Shell “picha” o site do IBGE e alerta para mais ataques neste mês. O site do Ministério da Cultura ficou instável e a Infraero ficou fora do ar, mas disse que era “manutenção”.
Além da imagem com a bandeira, o grupo subiu ainda uma mensagem de tom nacionalista com ameaças de mais invasões:

“Este mês, o governo vivenciará o maior número de ataques de natureza virtual na sua história feito pelo Fail Shell. Entendam tais ataques como forma de protesto de um grupo nacionalista que deseja fazer do Brasil um país melhor. Tenha orgulho de ser brasileiro, ame o seu país, só assim poderemos crescer e evoluir”. E prosseguem: “Brasil, um país de todos! Não há espaço para grupos sem qualquer ideologia como LulzSec ou Anonymous no Brasil”

Para quem não sabe, o grupo hacker Anonymous juntou forças com o conhecido Lulz Sec para declarar guerra contra todas as corporações, governos e bancos do mundo inteiro. O motivo? Mostrar os segredos e expor qualquer tipo de corrupção que eles estejam praticando.
Em decorrer disso. O conhecido BlogFolha.com Publicou uma nota, afirmando também ter sido alvo de ataques de Hackers, onde diz: 

“Gostaríamos de expressar nosso repúdio aos que se confrontam com democrática ação de divulgar e analisar fatos e verdades numa sociedade de muita informação”

Fatos e verdades? ..Acho que nem preciso comentar isso.
Além dos "ataques”, os grupos ainda  reunem seus “seguidores” para realizar passeatas em cidades brasileiras. O objetivo das marchas, de acordo com o grupo, é “protestar contra nosso governo corrupto e pela liberdade de expressão”.
Posso estar criando uma polêmica agora, mas apesar de ainda parecer um pouco nebuloso pra mim, parece que a nossa geração finalmente despertou para se unir contra o abuso que certas organizações (principalmente as privadas) praticam. Quem sabe não estamos voltando ao espírito revolucionário que atingiu diversos jovens de todo o mundo em meados de 1960? Quando o espírito de luta do povo estava no auge.
Enfim, abro o espaço aqui para quem quiser deixar seu ponto de vista, lembrando sempre que democracia existe aqui. Esse é apenas o meu “olhar” crítico sobre o assunto, e você não tem a obrigação de concordar comigo. :)




quarta-feira, 29 de junho de 2011

Próxima estação: Inverno.

Vocês já devem ter reparado, mas é melhor avisar: Já chegamos na Estação inverno. Pois é, dia 21 de junho começou mais uma vez a estação mais fria.
Sem dúvida, o inverno é uma das estações do ano que mais dividem opiniões. Quem não gosta reclama do frio, das chuvas e do fato de ter que usar muitas roupas ou carregar um guarda-chuva para onde quer que vá. Há quem diga também que a estação dá aquela sensação das pessoas ficarem mais introspectivas, mais interiorizadas, se fecharem mais. Dizem que o inverno é triste e melancólico, ainda mais quando todo esse frio e escuridão são acompanhados de uma garoa fina e gelada.
Mas há os que ressaltam que essa é a melhor época para dormir e relaxar, que o frio deixa tudo mais aconchegante e que, diferentemente do verão, não ficamos encharcados de suor após qualquer caminhadinha ao sol. Que o inverno convida sempre as pessoas a ficarem mais próximas, mais juntinhas. Os amigos se reúnem para um fondue, a família passa mais tempo dentro de casa, lemos mais livros e as noites ficam mais gostosas para se dormir! Ah, e claro... tem ainda a opinião de que as pessoas ficam mais elegantes. O que é inegável.
Eu, particularmente gosto e não gosto do frio. Tudo o que o inverno proporciona é muito bom... mas não durante três meses. A não ser que eu esteja no Canadá, curtindo a neve, mas neve de verdade, aquela de primeiro mundo sabe? (Como o da foto postada abaixo).
Enfim, com tantas divergências, gostando ou não do frio.. o melhor a se fazer é aproveitar todas as coisas que só podemos fazer nessa estação, não é?
E para vocês que definitivamente não gostam do frio, calma ! Logo chega a Primavera, trazendo o colorido das flores, o azul do céu... e um pouco mais de alegria para as pessoas. ;)



domingo, 26 de junho de 2011

Domingo... (?)

Todo domingo parece ser uma luta para extrair algo da cabeça para postar aqui. A menos que aconteça algo bombástico, como foi a morte de Bin Laden, o domingo sempre é responsável por um anestesiamento dos pensamentos.
Tem até explicação lógica, já que estamos mais relaxados, normalmente descansamos, aproveitamos para fazer coisas caseiras, churrasco, almoço em família, papos sobre amenidades com amigos, o futebol na televisão.. (à propósito: 5x0 Corinthians) Enfim, a cabeça se distrai com tanta coisa, o que é ótimo.
Ao mesmo tempo tenho a necessidade de escrever. Não é uma necessidade obrigada por algo externo ou por pressões. É uma necessidade boa, algo que me faz bem e sinto falta quando deixo de postar por algum tempo.
Claro que não é só chegar na frente do computador e sair digitando. Às vezes acontece, principalmente durante a semana onde muita coisa surge e traz uma gama de possibilidades de assunto maior. No domingo parece que dá aquela travada. Você pensa, pensa, pensa e não sai nada.
É no domingão onde eu mais escrevo e apago, onde deixo a caixa de postagem cheia de rascunhos de textos que possivelmente eu vá desenvolver depois, mas que provavelmente ficarão lá esquecidos e nunca continuados.
Gosto de ler esses princípios de texto depois. Eles são como planos que vamos abandonando, deixando de lado e que provavelmente serão modificados ou esquecidos por causa das coisas que vão acontecendo.
Li alguns agora para ver o que estava pensando em escrever há algumas semanas. Tem dois temas que coloquei na minha lista novamente e devo escrever sobre eles. Mas antes...deixa o domingo passar, né? ;)


quinta-feira, 23 de junho de 2011

Os Números... e o Tempo.

Muitas vezes me sinto naqueles programas de televisão tipo Passa ou Repassa. Parece que toca uma campainha, alguém grita: VALENDO.. e ai disparam o relógio.
Já tentaram me convencer que tudo nesse mundo se resume a números, o que de certa forma me deprimi, porque eu definitivamente os odeio. Mas isso até tem um fundamento e pode até ser verdade, é muita filosofia e cérebro torrado pra chegar a um veredicto. Isso se chegarmos...
Odeio números, como ja disse, mas eles são constantes na nossa vida. Logo cedo a maioria de nós acorda olhando para os terríveis números do despertador. Levantamos e vamos tomar banho e logo estamos ali gastando tantos litros de água, tantos Watts de energia e mais não sei quantos minutos do tempo.
Ao sair de casa também, calcula o tempo que vai demorar até chegar no seu destino, quilômetros e tal. Na faculdade é igual, quanto tempo demora pra fazer tal coisa, quanto você produz. Se for no Trabalho, quanto você ganha também entra na lista.
Olha para o computador e lá estão eles, os números, visíveis e invisíveis, seja no simples teclado ou no tal código binário. Pra comer também, quanto vale, quero o troco, o peso do prato e a quantidade de calorias consumidas.
Em casa novamente mais números: as contas a pagar, o celular que toca, os canais da Tv e o microondas. Se for assistir o futebol tem o placar, camisa dos jogadores, tempo e estatísticas.
O mundo virtual então.. é uma loucura, quantos te seguem e quantos você segue no Twitter, a quantidade de caracteres que se pode usar, os amigos no Facebook, seguidores no blog, visitantes... ufa!
Ok, chego a conclusão de que eles são muito úteis e importantes, mas nesse mundo acelerado me sinto olhando para um grande cronômetro.. onde as regras são ditadas pelos poderosos algarismos. Muitas vezes olhei para os números do relógio com um certo medo, com aquela sensação de que as coisas estavam acontecendo e que eu.. não estava aproveitando. Sentia os números correndo e eu não conseguia acompanhar o ritmo acelerado e fugaz.
Hoje vejo o tempo com outros olhos. Vejo o tempo como um amigo que está para me trazer coisas boas, notícias agradáveis e mais chances de ser feliz. Que o tempo passe, os números mudem, e me traga um alento, sabedoria e claro.. muita Felicidade !


quinta-feira, 16 de junho de 2011

Jornalismo e Café.

Que raios tem a ver o café com o jornalismo?
Bom, a relação que faço é uma compreensão social que o elemento escuro e bebível tem sobre as pessoas. Onde quer que estejamos, seja em uma sala de espera, seja numa visita familiar ou de amigos, (tudo bem vai, de alguns amigos), o café é sempre o agente da cortesia, que mantém a estabilidade do convívio social, amigável. Nisso, as redes sociais perdem, e muito, na falta de afeto, da sociabilidade, pela falta do “cafézinho”.
Não pretendo entrar em questões filosóficas e teóricas sobre essa questão, mas é incrível pensar no assunto.
Aprofundando no título do post, é clássico pensarmos naquela imagem do jornalista, numa casa de café, sentado com as pernas cruzadas, um jornal aberto à sua frente e tomando pequenos goles da bebida, que, à contra-luz, mantém uma contínua fumaça que se esvai no ar. Sim, esse é o estereótipo: o requinte da bebida, as letras seguidas de goles.
Outra relação que o café tem com os jornalistas, é justamente o fato da cafeína atuar como estimulante no Sistema Nervoso Central, por isso um dos principais efeitos do café é uma espécie de revigoramento e diminuição do sono e da fadiga. 
É, caros amigos jornalistas, pelo pouco que sei, a profissão cansa, consome tempo, vira-se noites acordado, te faz esquecer de comer, não tem horário fixo, acaba com relacionamentos, te obriga a fazer 300 coisas ao mesmo tempo como se isso fosse normal. Ufa ! Daí, é questão de vida ou morte diminuir o sono e a fadiga. Para isso, café adentro :)
Antes de você ja desistir dessa profissão, é bom lembrar que nem tudo é assim, nem tudo é negativo. Afinal, não somos um bando de loucos mazoquitas (tá, um pouquinho) que se formam para perder a vida social. Só nós, os jornalistas temos a chance de um dia ter uma conversa com o Rei Roberto Carlos e Pelé (haha), de entrarmos em festas e shows de graça, de assistir sessões de cinema antes de todo mundo, e só nós temos a chance de viajar à Paris para cobrir uma semana de moda alá Anne Hathaway em o "Diabo veste Prada" (Ok, isso é um sonho particular, pula), só nós podemos tirar fotos de momentos espetacularmente belos e tristes. Nós participamos e construímos a história, e enfatizando o ja dito: virando noites acordado, esquecendo-se de comer e assim por diante.
Estamos por toda parte, e vamos continuar por aqui, pois a sociedade precisa de alguém que escreva, filme e fotografe sua história ! 
Ufa, falei demais... 
Enfim, por conta de tudo isso: Café, querido café, precisaremos de você, sempre.
Agora você encontrou a relação entre esses dois elementos, certo?

Um café? Sim... eu aceito. ;)




sexta-feira, 10 de junho de 2011

Essa tal... Liberdade de Expressão !

Ultimamente sinto vontade de voltar a escrever aqui. Na verdade, tenho muitas ideias, e isso me faz querer escrever. Mas sou peguiçosa, chego em casa, penso em escrever algo, mas logo desisto (talvez, assim como a vontade, a inspiração é uma coisa que dá e passa).

Percebi que minha visão de mundo está muito "blog". Eu vejo as coisas e penso em um post. Isso em uma época que eu praticamente não uso mais a ferramenta blog, o que é estranho.
Enfim, de qualquer forma, tentarei estar mais presente.

E hoje eu volto, com um post sobre um assunto recente. Liberdade de Expressão.

Hoje nos aterrorizamos com talibãs, terroristas e ditadores de todos os tons e agradecemos por muitos que lutaram e perderam até a vida por um ideal, não é? ...Até então, nenhuma novidade, mesmo para o jovem de hoje antenado e que estudou o passado recente do nosso País. E o que sempre se viu em pauta em toda a história da humanindade? Creio que a famosa frase  “Liberdade de Expressão”, talvez a falta de.  É...Pode até ser o famoso "Gato Escaldado tendo medo de água fria". Mas a questão é.. que no meu direito de estudante de jornalismo, novata, mas ávida por lutar contra injustiças sociais, talvez até sonhadora e idealizadora demais, não quero ver nossa sociedade novamente em tempos sombrios.
 O Presidente desta República, seja lá quem o povo escolher pelo voto soberano, não pode ter medo do debate sério e livre. Os Fantasmas do Passado não podem se animar com postura soberba de um mandatário no auge da sua popularidade. Vaidade pessoal e sedução pelo poder, jamais constou do cardápio de verdadeiros estadistas.
Pão e Circo, todos gostamos, mas a índole democrática que o povo brasileiro tão bem soube preservar corre perigo nestes arroubos de prepotência e soberba. Como cidadã brasileira aceito até as derrotas políticas, mas tenho calafrios em imaginar qualquer Lei da Mordaça no mais humilde filho desta Pátria. Fantasmas não governam uma nação, mas estão aí para que não nos esqueçamos que quanto mais unânimes, mais humildes devemos ser. 
Brasil, economia forte e emergente, mas com cidadãos livres. Sim...que fique claro: Somos Livres !
E à propósito, foi muito bom saber agora recentemente com a Marcha da Liberdade, reunindo multidões, que há muitos, sem medo de opinar, discordar, refletir. Acho que chegamos muito longe para aceitarmos retrocessos. Formadores de opinião somos nós, o povo. Presidente deve ser tão somente o guardião destes valores. Nunca a estrela principal.
Brasil, um País de todos, inclusive dos que discordam.

Cuidado: às vezes, começam a tirar e você nem percebe.


sexta-feira, 4 de março de 2011

O Outro Brasil que vem aí !

Gilberto Freyre

Eu ouço as vozes
eu vejo as cores
eu sinto os passos
de outro Brasil que vem aí
mais tropical
mais fraternal
mais brasileiro.
O mapa desse Brasil em vez das cores dos Estados
terá as cores das produções e dos trabalhos.
Os homens desse Brasil em vez das cores das três raças
terão as cores das profissões e regiões.
As mulheres do Brasil em vez das cores boreais
terão as cores variamente tropicais.
Todo brasileiro poderá dizer: é assim que eu quero o Brasil,
todo brasileiro e não apenas o bacharel ou o doutor
o preto, o pardo, o roxo e não apenas o branco e o semibranco.
Qualquer brasileiro poderá governar esse Brasil
lenhador
lavrador
pescador
vaqueiro
marinheiro
funileiro
carpinteiro
contanto que seja digno do governo do Brasil
que tenha olhos para ver pelo Brasil,
ouvidos para ouvir pelo Brasil
coragem de morrer pelo Brasil
ânimo de viver pelo Brasil
mãos para agir pelo Brasil
mãos de escultor que saibam lidar com o barro forte e novo dos Brasis
mãos de engenheiro que lidem com ingresias e tratores europeus e norte-americanos a serviço do Brasil
mãos sem anéis (que os anéis não deixam o homem criar nem trabalhar).
mãos livres
mãos criadoras
mãos fraternais de todas as cores
mãos desiguais que trabalham por um Brasil sem Azeredos,
sem Irineus
sem Maurícios de Lacerda.
Sem mãos de jogadores
nem de especuladores nem de mistificadores.
Mãos todas de trabalhadores,
pretas, brancas, pardas, roxas, morenas,
de artistas
de escritores
de operários
de lavradores
de pastores
de mães criando filhos
de pais ensinando meninos
de padres benzendo afilhados
de mestres guiando aprendizes
de irmãos ajudando irmãos mais moços
de lavadeiras lavando
de pedreiros edificando
de doutores curando
de cozinheiras cozinhando
de vaqueiros tirando leite de vacas chamadas comadres dos homens.
Mãos brasileiras
brancas, morenas, pretas, pardas, roxas
tropicais
sindicais
fraternais.
Eu ouço as vozes
eu vejo as cores
eu sinto os passos
desse Brasil que vem aí.

Poema escrito em 1926 e publicado no livro "Poesia Reunida", Editora Pirata - Recife, 1980, que nos foi enviado pelo escritor Antônio Prata, a quem agradecemos.

Conheça a vida e a obra de Gilberto Freyre visitando "Biografias".

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

É hora de atuar menos, e viver mais !

Já perceberam que hoje em dia todas as pessoas são perfeitas? ...
As Pessoas hoje em dia só possuem qualidades, ninguém assume mais o seu lado ruim, passível de falha. Se não repararam, olhem numa das redes sociais mais populares da atualidade, o orkut. A quantidade de comunidades "amaciadoras do ego" que tem... "Sou para casar! ; Clube das namoradas perfeitas ; Lindas e Perfeitas ; Lindas com conteúdo" até mesmo eu estou participando de algumas ... Sem contar as inúmeras "pagações de pau", amo a fulana, a beltrana, todo mundo tem comunidade, todo mundo se ama. 
Existe algo mais pobre de espírito que isso? Até porque, quem é tudo isso, não precisa ficar anunciando aos 4 ventos, afinal, pessoas maravilhosas são notáveis à distância... Esses dias me deparei com uma situação que me fez cair na gargalhada... Imagine: pessoa carente, precisa de um amor pra vida toda, daqueles bem grudentos e chatos, se dizendo uma pessoa independente e bem resolvida, e para completar, usou a palavra-chave: perfeita... Ah não né, campeonato de mentiras só existe lá em Nova Bréscia, por favor ! 
Vamos combinar, independência, para mim tem significados bem claros... O dicionário dá 3 definições para a palavra independência: qualidade ou estado de independente; liberdade; libertação.
Pessoas independentes não são apegadas a nada, somente se apegam a sua felicidade, e são felizes exatamente por não se apegarem a nada... São libertas de todos os preconceitos e teorias, de todas as regras impostas, e de tudo mais que puder gerar a infelicidade.
Não estou aqui fazendo uma crítica a quem não é independente, até porque, faço parte do clube das pessoas semi-dependentes (dependo da minha família, dos meus amigos, da minha solidão e da minha liberdade, mas tudo a seu tempo...), estou criticando o fato das pessoas assumirem uma posição, ou uma aparência que não lhes é cabível.
Se fores dependente, assuma esse lado e ponto... Assuma os riscos, as possibilidades de vitória e talvez de derrota... Assuma quem você é, sem ficar se preocupando com a opinião alheia, ou sem ter que ficar fazendo média com as outras pessoas.... Por que assim, mesmo sendo dependente, serás independente. Deu para entender?
Sejamos todos independentes de mentiras, de aparências que enganam, de falsos-moralismos, das críticas, da falsa sinceridade que dá motivos para ofendermos uns aos outros... Sejamos cada vez mais indepentente de inveja, rancor, ódio... Sejamos independentes de conceitos e teorias para ser feliz.. 
Felicidade não tem teoria, Felicidade acontece quando a gente deixa de atuar e começa a viver.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Você sabe porque Einstein mostrou a língua?

Descobri uma curiosidade...
A língua para fora na foto mais famosa de Einstein não parece fazer sentido nenhum não é ?!.
Pois é.. Mas ele tinha uma razão, e ao meu ver, o motivo pelo qual ele fez isso, o torna ainda mais fabuloso.

No dia 14 de Março de 1951 Albert Einstein completava 72 anos, mas o que ele não sabia era que naquele dia uma fotografia seria eternizada, e que tal imagem seria popularizada pelo mundo inteiro.
Neste dia, a festa de aniversário já havia chegado ao fim. Einstein encontrava-se sentado no banco traseiro do carro, estando entre Frank Aydellote e sua esposa Marie. Tecnicamente “encurralado” por fotógrafos e jornalistas, a perguntarem acerca de sua opinião sobre a situação política, pôs-lhe sua língua de fora. Isso após várias tentativas para que o deixassem em paz (não gostava da imprensa).
O gesto foi uma mescla de irritação e descontração; tempos mais tarde dissera a sua secretaria Johanna Fantova a seguinte frase:
 - “A língua de fora revela as minhas posições políticas.”
O fotografo Arthur Sasse foi quem capturou a imagem, e a divulgação da mesma foi feita pelo próprio Einstein, depois de solicitar que o mandassem algumas cópias. A fotografia definitivamente havia lhe agradado,vindo a enviá-la como postal para amigos e conhecidos, sendo hoje a sua fotografia mais famosa.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Dia de chuva... ou Fúria ?!

Aquela coisa da chuva batendo na janela numa manhã fresca de verão em meio a edredons e travesseiros de pluma, acordando de mansinho, só funciona em filmes, novelas e contos de fadas. Por aqui  mais precisamente em São Paulo, essa metrópole agitadíssima, o despertador das pessoas berra, quase se morre de susto e quando se vai a janela para ver como está o dia, um grito avassalador sai da garganta: 

- Ahhhh nããooo, ta chovendo de novo ! 
("Ahh não", pra não soltar uma palavra de baixo calão logo cedo)

Mas nem dá tempo de se aborrecer tanto. Corre para resolver 798 coisas pela manhã com a certeza de que não dará tempo.
Com o pé fora do conforto de casa se descobre que a chuva é ainda mais sacana. É aquela coisa nem fina, nem forte, que vem com um vento de quebrar guarda-chuvas e molhar até a alma. Mas não tem jeito, tem que encarar. Andar até o ponto do ônibus já é uma aventura: é rezar para nenhum carro passar por aquela poça e te dar banho de água barrenta. Nessas horas se descobre que temos um lado malabarista, equilibrista, sabe lá. Segura a bolsa, a pasta, o guarda-chuva, o dinheiro da passagem, (no meu caso o Bilhete Único) tudo isso no meio da ventania e o celular ainda resolve tocar. Aí é sacanagem. E não dá pra deixar de atender. Se pensa que dá para ver depois quem ligou e retornar a ligação, já era. Sem créditos!

E cadê aquela @#$&% de ônibus que não vem nunca?

Dentro do ônibus é outra aventura: é passar na roleta com mil coisas na mão, tomar cuidado para não molhar ninguém com o guarda-chuva ensopado e conseguir respirar com todas as janelas do veículo fechado.
Quando acha que estará em segurança embaixo de alguma marquise, se engana redondamente. O povo insiste em andar vagarosamente com o guarda-chuva aberto mesmo sob a proteção dos toldos coloridos das lojas.
Quantas vezes já mencionei “guarda-chuva” aqui nesse texto? Odeio guarda-chuvas. Esses objetos de formas inconvenientes foram feitos para irritar profundamente qualquer cidadão de bem. E para travar aquelas portas giratórias dos bancos, fato que já vi muitas vezes. Os mais espertos o esquecem em algum banco de táxi ou loja de conveniência, mas têm outros que insistem em usá-los para esbarrar nas cabeças das pessoas e quase lhes furar os olhos.

Conclusão, no primeiro compromisso do dia já se chega completamente molhada, despenteada, irritada e com vontade de matar alguém. E o dia só está começando. Já se imaginou às 5 da tarde? É quase suicídio. Ou homicídio. Sabe lá quem se vai encontrar pelo caminho, não é? Definitivamente dias de chuva não foram feitos para sair de casa. Não foram feitos para trabalhar, ir para escola/faculdade, passear, viajar. Dias de chuva são feitos para ficar na cama, em meio a edredons, travesseiros de plumas, olhando-a bater na janela ...

 Ahhh, esqueci! Isso é só para filmes, novelas e contos de fada ! rs




quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

É essa a nossa política, Brasil ?

Deputados homolagaram reajuste que eleva ordenado dos congressistas de R$16.512,00 para R$26.723,13.

- O placar registrou 279 votos favoráveis, 35 contrários e 3 abstenções

 

Sinceramente, são notícias como essa que me fazem ficar revoltada com essa política brasileira, e a culpa não é exclusivamente do nosso ilustríssimo governo, é nossa também, sim...nossa, o povo brasileiro, na hora do voto ali na urna, que para muitos, pouco importa o número digitado, afinal, "esse país nunca vai para frente mesmo", frase que eu, como mesária nas eleições de 2010, ouvi de uma cidadã.

Mas voltando ao foco, gostaria que fosse publicado os nomes dos poucos senadores e deputados que se opuseram a essa verdadeira falcatrua cometida contra os cofres da nação e contra todos nós brasileiros que contribuimos com a arrecadação de impostos. É inominável o que esses calhordas, "nossos representantes", fizeram. "Ligeiro como que rouba", como diz o dito popular. Quanto descaramento! Nesta eleição já votei contrariada, pois a minha vontade era de anular meu voto, (contrariando o que eu mesmo escrevi em um post aqui nesse blog) tal o conceito que tenho dos nossos políticos. Em caso positivo nunca mais ganharão meu voto e via de regra vou anulá-lo sumariamente nas próximas eleições. E agora, "nobres" senadores e deputados federais um recadinho para vocês: Não é a toa que Tiririca é o representante máximo da vossa classe! Será que terão coragem de encararem seus filhos nos olhos, depois dessa?! A menos que eles sejam fruta do mesmo pé, o que é bem provável. Regozigem-se, canalhas, com o roubo que vocês cometeram. Enquanto o aumento é Excessivo no salário dos deputados, o "reajuste" no salário mínino da população é Insignificante !.
Será que ainda assim, alguém tem coragem de dizer que existe democracia representativa no Brasil? se há alguém que diga, não sei. pode ser. Mas se existe ou não?, lamentavelmente eu creio que não.

Nem precisaria desse texto, a Tirinha fala por si só !

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Felicidade: depende de como você vê.

Para amenizar a melancolia que me acompanha ultimamente, resolvi postar hoje, pensamentos que tive á pouco. Esses dias, vi uma amiga colocar em seu MSN a seguinte frase: "E quando a felicidade chega, o que vem depois?".
(na verdade, não era bem assim, mas vale a idéia...ops, ideia - Novo Acordo Ortográfico da lingua Portuguesa...) Pensando acerca do assunto, questiono mais além: Será que a felicidade existe mesmo? Ou seria ela um estado útópico o qual todos nós buscamos para nos sentirmos bem?. A felicidade existe sim, mas não é algo sólido, como um objeto que possamos ter carregando com a gente, pra qualquer lugar, (seria fácil se fosse, não é?) a felicidade é a gente que faz, isso soa meio clichê, mas acredite... é a pura verdade. É preciso abrir todos os nossos sentidos, deixá-los livres para perceberem os mínimos detalhes do dia a dia. Tente, passe só um dia , percebendo e sentindo seus "Pedacinhos de Felicidades". No final do dia, você irá descobrir que não precisa muito para ser feliz, basta juntar os pequenos momentos do dia que te fizeram bem, que te fizeram sorrir, para que se tornem grandes, ou melhor, para que assim você possa responder com sinceridade "SIM, EU ESTOU FELIZ" á quem perguntar.
A Felicidade não é uma incógnita como todos acreditam, tente sentí-la nas pequenas conquistas, sorrisos e momentos, junte todas as coisas boas que te acontecem e dê o nome de Felicidade, é mais fácil do que parece.




domingo, 9 de janeiro de 2011

"Sou tão misteriosa que não me entendo"


“Sou o que se chama de pessoa impulsiva. Como descrever? Acho que assim: vem-me uma idéia ou um sentimento e eu, em vez de refletir sobre o que me veio, ajo quase que imediatamente.O resultado tem sido meio a meio: às vezes acontece que agi sob uma intuição dessas que não falham, às vezes erro completamente, o que prova que não se tratava de intuição, mas de simples infantilidade.Trata-se de saber se devo prosseguir nos meus impulsos. E até que ponto posso controlá-los. [...] Deverei continuar a acertar e a errar, aceitando os resultados resignadamente? Ou devo lutar e tornar-me uma pessoa mais adulta? E também tenho medo de tornar-me adulta demais: eu perderia um dos prazeres do que é um jogo infantil, do que tantas vezes é uma alegria pura. Vou pensar no assunto. 
E certamente o resultado ainda virá sob a forma de um impulso. Não sou madura bastante ainda. Ou nunca serei.” (Clarice Lispector)


Clarice Lispector é uma escritora e jornalista da qual mais admiro. O ponto de partida de sua literatura é o da experiência pessoal da mulher e de seu ambiente familiar.Contulo ela extrapola os limites desse universo, seus temas são essencialmente humanos e universais, como as relações entre o "eu" e o "outro", a falsidade das relações humanas, a condição social da mulher, o esvaziamento das relações familiares, e, sobretudo, a própria linguagem - única forma de comunicação com o mundo.