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domingo, 23 de janeiro de 2011

Você sabe porque Einstein mostrou a língua?

Descobri uma curiosidade...
A língua para fora na foto mais famosa de Einstein não parece fazer sentido nenhum não é ?!.
Pois é.. Mas ele tinha uma razão, e ao meu ver, o motivo pelo qual ele fez isso, o torna ainda mais fabuloso.

No dia 14 de Março de 1951 Albert Einstein completava 72 anos, mas o que ele não sabia era que naquele dia uma fotografia seria eternizada, e que tal imagem seria popularizada pelo mundo inteiro.
Neste dia, a festa de aniversário já havia chegado ao fim. Einstein encontrava-se sentado no banco traseiro do carro, estando entre Frank Aydellote e sua esposa Marie. Tecnicamente “encurralado” por fotógrafos e jornalistas, a perguntarem acerca de sua opinião sobre a situação política, pôs-lhe sua língua de fora. Isso após várias tentativas para que o deixassem em paz (não gostava da imprensa).
O gesto foi uma mescla de irritação e descontração; tempos mais tarde dissera a sua secretaria Johanna Fantova a seguinte frase:
 - “A língua de fora revela as minhas posições políticas.”
O fotografo Arthur Sasse foi quem capturou a imagem, e a divulgação da mesma foi feita pelo próprio Einstein, depois de solicitar que o mandassem algumas cópias. A fotografia definitivamente havia lhe agradado,vindo a enviá-la como postal para amigos e conhecidos, sendo hoje a sua fotografia mais famosa.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Dia de chuva... ou Fúria ?!

Aquela coisa da chuva batendo na janela numa manhã fresca de verão em meio a edredons e travesseiros de pluma, acordando de mansinho, só funciona em filmes, novelas e contos de fadas. Por aqui  mais precisamente em São Paulo, essa metrópole agitadíssima, o despertador das pessoas berra, quase se morre de susto e quando se vai a janela para ver como está o dia, um grito avassalador sai da garganta: 

- Ahhhh nããooo, ta chovendo de novo ! 
("Ahh não", pra não soltar uma palavra de baixo calão logo cedo)

Mas nem dá tempo de se aborrecer tanto. Corre para resolver 798 coisas pela manhã com a certeza de que não dará tempo.
Com o pé fora do conforto de casa se descobre que a chuva é ainda mais sacana. É aquela coisa nem fina, nem forte, que vem com um vento de quebrar guarda-chuvas e molhar até a alma. Mas não tem jeito, tem que encarar. Andar até o ponto do ônibus já é uma aventura: é rezar para nenhum carro passar por aquela poça e te dar banho de água barrenta. Nessas horas se descobre que temos um lado malabarista, equilibrista, sabe lá. Segura a bolsa, a pasta, o guarda-chuva, o dinheiro da passagem, (no meu caso o Bilhete Único) tudo isso no meio da ventania e o celular ainda resolve tocar. Aí é sacanagem. E não dá pra deixar de atender. Se pensa que dá para ver depois quem ligou e retornar a ligação, já era. Sem créditos!

E cadê aquela @#$&% de ônibus que não vem nunca?

Dentro do ônibus é outra aventura: é passar na roleta com mil coisas na mão, tomar cuidado para não molhar ninguém com o guarda-chuva ensopado e conseguir respirar com todas as janelas do veículo fechado.
Quando acha que estará em segurança embaixo de alguma marquise, se engana redondamente. O povo insiste em andar vagarosamente com o guarda-chuva aberto mesmo sob a proteção dos toldos coloridos das lojas.
Quantas vezes já mencionei “guarda-chuva” aqui nesse texto? Odeio guarda-chuvas. Esses objetos de formas inconvenientes foram feitos para irritar profundamente qualquer cidadão de bem. E para travar aquelas portas giratórias dos bancos, fato que já vi muitas vezes. Os mais espertos o esquecem em algum banco de táxi ou loja de conveniência, mas têm outros que insistem em usá-los para esbarrar nas cabeças das pessoas e quase lhes furar os olhos.

Conclusão, no primeiro compromisso do dia já se chega completamente molhada, despenteada, irritada e com vontade de matar alguém. E o dia só está começando. Já se imaginou às 5 da tarde? É quase suicídio. Ou homicídio. Sabe lá quem se vai encontrar pelo caminho, não é? Definitivamente dias de chuva não foram feitos para sair de casa. Não foram feitos para trabalhar, ir para escola/faculdade, passear, viajar. Dias de chuva são feitos para ficar na cama, em meio a edredons, travesseiros de plumas, olhando-a bater na janela ...

 Ahhh, esqueci! Isso é só para filmes, novelas e contos de fada ! rs




quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

É essa a nossa política, Brasil ?

Deputados homolagaram reajuste que eleva ordenado dos congressistas de R$16.512,00 para R$26.723,13.

- O placar registrou 279 votos favoráveis, 35 contrários e 3 abstenções

 

Sinceramente, são notícias como essa que me fazem ficar revoltada com essa política brasileira, e a culpa não é exclusivamente do nosso ilustríssimo governo, é nossa também, sim...nossa, o povo brasileiro, na hora do voto ali na urna, que para muitos, pouco importa o número digitado, afinal, "esse país nunca vai para frente mesmo", frase que eu, como mesária nas eleições de 2010, ouvi de uma cidadã.

Mas voltando ao foco, gostaria que fosse publicado os nomes dos poucos senadores e deputados que se opuseram a essa verdadeira falcatrua cometida contra os cofres da nação e contra todos nós brasileiros que contribuimos com a arrecadação de impostos. É inominável o que esses calhordas, "nossos representantes", fizeram. "Ligeiro como que rouba", como diz o dito popular. Quanto descaramento! Nesta eleição já votei contrariada, pois a minha vontade era de anular meu voto, (contrariando o que eu mesmo escrevi em um post aqui nesse blog) tal o conceito que tenho dos nossos políticos. Em caso positivo nunca mais ganharão meu voto e via de regra vou anulá-lo sumariamente nas próximas eleições. E agora, "nobres" senadores e deputados federais um recadinho para vocês: Não é a toa que Tiririca é o representante máximo da vossa classe! Será que terão coragem de encararem seus filhos nos olhos, depois dessa?! A menos que eles sejam fruta do mesmo pé, o que é bem provável. Regozigem-se, canalhas, com o roubo que vocês cometeram. Enquanto o aumento é Excessivo no salário dos deputados, o "reajuste" no salário mínino da população é Insignificante !.
Será que ainda assim, alguém tem coragem de dizer que existe democracia representativa no Brasil? se há alguém que diga, não sei. pode ser. Mas se existe ou não?, lamentavelmente eu creio que não.

Nem precisaria desse texto, a Tirinha fala por si só !

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Felicidade: depende de como você vê.

Para amenizar a melancolia que me acompanha ultimamente, resolvi postar hoje, pensamentos que tive á pouco. Esses dias, vi uma amiga colocar em seu MSN a seguinte frase: "E quando a felicidade chega, o que vem depois?".
(na verdade, não era bem assim, mas vale a idéia...ops, ideia - Novo Acordo Ortográfico da lingua Portuguesa...) Pensando acerca do assunto, questiono mais além: Será que a felicidade existe mesmo? Ou seria ela um estado útópico o qual todos nós buscamos para nos sentirmos bem?. A felicidade existe sim, mas não é algo sólido, como um objeto que possamos ter carregando com a gente, pra qualquer lugar, (seria fácil se fosse, não é?) a felicidade é a gente que faz, isso soa meio clichê, mas acredite... é a pura verdade. É preciso abrir todos os nossos sentidos, deixá-los livres para perceberem os mínimos detalhes do dia a dia. Tente, passe só um dia , percebendo e sentindo seus "Pedacinhos de Felicidades". No final do dia, você irá descobrir que não precisa muito para ser feliz, basta juntar os pequenos momentos do dia que te fizeram bem, que te fizeram sorrir, para que se tornem grandes, ou melhor, para que assim você possa responder com sinceridade "SIM, EU ESTOU FELIZ" á quem perguntar.
A Felicidade não é uma incógnita como todos acreditam, tente sentí-la nas pequenas conquistas, sorrisos e momentos, junte todas as coisas boas que te acontecem e dê o nome de Felicidade, é mais fácil do que parece.




domingo, 9 de janeiro de 2011

"Sou tão misteriosa que não me entendo"


“Sou o que se chama de pessoa impulsiva. Como descrever? Acho que assim: vem-me uma idéia ou um sentimento e eu, em vez de refletir sobre o que me veio, ajo quase que imediatamente.O resultado tem sido meio a meio: às vezes acontece que agi sob uma intuição dessas que não falham, às vezes erro completamente, o que prova que não se tratava de intuição, mas de simples infantilidade.Trata-se de saber se devo prosseguir nos meus impulsos. E até que ponto posso controlá-los. [...] Deverei continuar a acertar e a errar, aceitando os resultados resignadamente? Ou devo lutar e tornar-me uma pessoa mais adulta? E também tenho medo de tornar-me adulta demais: eu perderia um dos prazeres do que é um jogo infantil, do que tantas vezes é uma alegria pura. Vou pensar no assunto. 
E certamente o resultado ainda virá sob a forma de um impulso. Não sou madura bastante ainda. Ou nunca serei.” (Clarice Lispector)


Clarice Lispector é uma escritora e jornalista da qual mais admiro. O ponto de partida de sua literatura é o da experiência pessoal da mulher e de seu ambiente familiar.Contulo ela extrapola os limites desse universo, seus temas são essencialmente humanos e universais, como as relações entre o "eu" e o "outro", a falsidade das relações humanas, a condição social da mulher, o esvaziamento das relações familiares, e, sobretudo, a própria linguagem - única forma de comunicação com o mundo.